sexta-feira, 29 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Jim Collins e o Movimento dos Pontos Fortes - Os Pontos Fortes na construção das Empresas Feitas para Vencer.

por Hugo Nisembaum


Jim Collins no seu livro  Feitas para Vencer (Good to Great) afirma que a velha frase “as pessoas são o nosso maior ativo” tem se mostrado errada.


O autor entende que, “As pessoas certas são o nosso maior ativo”, e  acrescenta ainda que o fato de ser considerada uma “pessoa certa” tem mais a ver com os traços de caráter, com as capacidades naturais ou talentos do que com conhecimentos específicos, experiência ou habilidades.

Quando uma pessoa consegue aproveitar seus talentos, conhecimentos, habilidades e experiências para o trabalho que realiza, está utilizando o que nós chamamos de Pontos Fortes.

Com o conceito de ponto forte definido queremos aprofundar a frase proposta por ele para a seguinte:

“Os Pontos Fortes das pessoas manifestados nas Posições Certas são o maior ativo das organizações.”

A nossa afirmação vai de encontro ao que Jim Collins diz: Primeiro “quem”, depois o “que”.
Entendemos que Indivíduos Altamente Competentes são a base para a construção de uma empresa vencedora.

As empresas “Good to Great” fundamentam suas estratégias numa profunda compreensão daquilo em que podem ser as melhores e daquilo em que não podem.

Não é uma meta para ser a melhor, uma estratégia para ser a melhor, uma intenção de ser a melhor,ou  um plano para ser a melhor. É a clara compreensão daquilo em que você pode ser melhor. Esta diferenciação é crucial.

Conhecer os Pontos Fortes permite essa compreensão e nos permite focar nas contribuições que poderão trazer os melhores resultados. Onde poderá ser aplicado com o máximo proveito o potencial existente.

Para potencializar o desempenho, necessariamente temos que trabalhar os Pontos Fortes, são eles que constroem e sustentam nossa excelência.

Se você começa com “quem” ao invés do “que”, pode se adaptar mais facilmente a um mundo em mudanças.

Se você tem as pessoas certas, o problema de como motivá-las e gerenciá-las passa a ser mais fácil. As pessoas certas se auto-motivam por terem a oportunidade de manifestar o que melhor existe nelas, seus Pontos Fortes e os resultados diferenciados que podem obter ao aplicá-los.

A crescente adesão nos mais diversos meios ao Movimento dos Pontos Fortes tem uma explicação óbvia e simples: ele funciona melhor do que qualquer outra perspectiva. A resistência à mudança cai quando o foco principal é aproveitar ao máximo os talentos naturais que as pessoas possuem.
Saímos da crença que para procurar a excelência tínhamos que aprender dos insucessos, dos fracassos.

Acontece que a excelência não é o oposto do fracasso. As características de ambas são diferentes. O que leva a uma é diferente do que leva a outra.

Com base na crença de que trabalhar nos pontos fracos pode levar a bons resultados, o que constatamos que o máximo que podemos conseguir é chegar à média, e a média é medíocre.

Para potencializar o desempenho, necessariamente temos que trabalhar os Pontos Fortes, são eles que constroem e sustentam nossa excelência.